A bancada do MDB decidiu aprovar a reforma administrativa do governo. A decisão foi tomada depois do café da manhã com Moisés da Silva na Casa d’Agronômica, após audiências isoladas concedidas aos deputados do partido e de outras bancadas. Prevaleceram, sobretudo, as conversas com os deputados nos dois últimos dias, dentro da Assembleia Legislativa, pelos secretários da Casa Civil, Douglas Borba, e da Administração, Jorge Tasca.
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O deputado Luiz Fernando Vampiro, concluiu no prazo previsto a entrega oficial do parecer final em reunião das três Comissões. Elaborou um substitutivo global e concedeu vista coletiva até terça-feira. Na quarta-feira, a proposta começa a ser votada em plenário.
Duas versões circularam na Assembleia Legislativa sobre a decisão da maioria das comissões de aprovação da reforma. A primeira, é de que o governo abriu o caixa, oferecendo prioridade na liberação de emendas, na assinatura de convênios com as prefeituras e na inauguração de obras públicas. Cargos também foram oferecidos pelo secretário Douglas Borba nos contatos reservados com os deputados.
A segunda, é a tese de que o governo propôs e ele que assuma todas as consequências. Um dos deputados usou a expressão “dar corda para se enforcar”. Neste contexto estariam as propostas de extinção do Deinfra e da Secretaria da Casa Civil.
Os órgãos a serem criados, contudo, estarão sujeitos a regulamentos a serem aprovados futuramente pelo parlamento.
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