Um documento, contendo histórico e dados oficiais sobre a importância da Rota do Milho, viabilizando a importação do produto do Paraguai para atender os criadores do Oeste de Santa Catarina, será entregue ao vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, durante sua rápida visita a Florianópolis.

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O estudo foi elaborado e será apresentado pelo deputado Marcos Vieira, da Frente Parlamentar da “Nova Rota do Milho” e presidente da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa, a pedido do presidente da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar.

Fundamenta o trabalho as informações econômicas sobre Santa Catarina, primeiro estado na produção de suínos, segundo na criação de aves e quarto maior produtor de leite do Brasil. Revela que o milho é insumo vital para todo este desempenho do setor agrícola, mas Santa Catarina produz apenas 3 milhões de toneladas de milho, para um consumo de 7 milhões de toneladas. 

O déficit é coberto com importação de 4 milhões de toneladas/ano do centro oeste, com distâncias que variam de 1.500 a 2.000 km do oeste.

A Nova Rota do Milho prevê a importação do Paraguai numa distância média de 1.000 km, que irá reduzir os preços para os criadores catarinenses. Atualmente, o Estado já importa cerca de 800 mil toneladas de milho por este novo trajeto.

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