A decisão de Carlos Moisés da Silva (PSL) de realizar a solenidade de posse e transmissão do cargo simultaneamente num único ato e no mesmo horário da posse do presidente Jair Bolsonaro acabou por reduzir a repercussão da cerimônia na Assembleia Legislativa.
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Quem conseguiu acompanhar as duas cerimônias registrou uma grande diferença. Em Brasília, momentos de emoção causados por uma multidão histórica empolgada que prestigiou o novo presidente, apesar do forte esquema de segurança.
Os milhares de eleitores e simpatizantes que lá compareceram vibraram, aplaudiram, desfraldaram bandeiras e se emocionaram, irmanados num mar verde e amarelo. Eram os credores da maior mobilização da cidadania já registrada no Brasil. Afinal, como lembrou Bolsonaro no discurso, enfatizando que fez a mais barata campanha da história, foi o povo que o colocou no Palácio do Planalto.
O novo presidente reiterou os compromissos de campanha em torno de uma economia liberal e do resgate dos valores da família e do trabalho na educação. A última campanha presidencial teve vários fatos novos. O principal deles foi o envolvimento de incontáveis grupos sociais, criando e divulgando mensagens por Bolsonaro. Fato político decisivo.
A posse de Moisés da Silva foi rápida e protocolar. Seu discurso mantém a expectativa em torno da nova administração estadual. Renovou promessas de campanha sobre valorização dos técnicos e melhoria da máquina, sem avançar. Conteúdo genérico. Promete anunciar medidas na coletiva de hoje às 14h, a primeira desde a eleição.
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