O professor Guilherme Schelb, Procurador Regional da República, expressou com uma frase a opinião de milhares de advogados e cidadãos de Santa Catarina e de todo o Brasil, quando se manifestou sobre a decisão do ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal de acessar os dados do Coaf de 600 mil contribuintes, pessoas físicas e jurídicas.
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Disse: “É ensurdecedor o silêncio eloquente da OAB no caso da devassa do STF em dados bancários sigilosos de 600 mil cidadãos”.
A Ordem dos Advogados do Brasil – seu Conselho Federal – na realidade tem revelado omissões consideradas criminosas em relação a fatos graves da vida pública nacional.
Na prática, as últimas diretorias acabam negando o desempenho extraordinário e histórico de presidentes do padrão de Raimundo Faoro, Bernardo Cabral e Seabra Fagundes, entre outros.
Parece incrível e o mundo jurídico não entende, por exemplo, como o presidente nacional da OAB entra com ação para defender o fim da prisão em segunda instância. É caso único no mundo, incentivará a impunidade e espalhar a insegurança jurídica em todo o pais.
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O presidente Dias Toffoli decidiu revogar a defesa nas 600 mil contas do Coaf, certamente, depois de acompanhar os veementes protestos por todo o Brasil contra seus últimos votos e atos.
A vigilância precisa continuar. Só assim alguns ministros do Supremo terão algum constrangimento em rasgar olimpicamente a Constituição Federal, como fez o sr. Ricardo Levandowski na votação do impeachment da ex-presidente Dilma.
Foi um dos momentos fúnebres do Supremo.
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