Líder do governo na Alesc, o deputado Maurício Eskudlark (PL) é um defensor da independência do Parlamento. Entre os projetos polêmicos do governo Moisés da Silva e as aspirações dos catarinenses, tem ficado com a população. Trata aqui da polêmica sobre aumento de impostos. 

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Com o aumento dos impostos, o que a Alesc pode fazer? 

Entendo que a assembleia é o espaço para solução. Os deputados e a população têm manifestado de forma reiterada que são contra o aumento de impostos. Temos que debater para encontrar a solução, que será dada pelo Legislativo. 

Os projetos revogando os decretos 1866 e 1867 podem ser a saída? 

O governo tem oferecido espaços para negociação, mas entendo que, neste momento, a revogação dos decretos pode ser a melhor alternativa para todos. 

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O senhor não acha que o governador e os secretários estão isolados? 

Constato que as relações entre os deputados e o governo têm melhorado. Mas o governo está meio isolado. Há, por exemplo, equívocos no envio de projetos à Assembleia Legislativa, sem uma conversação prévia. Estamos agora esperando a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Tenho sugerido uma reunião prévia com os deputados. Poderemos aprimorar o projeto e esclarecer dúvidas. Recentemente, fomos surpreendidos com a inclusão da ideologia de gênero no Plano Básico de Educação. 

E sua posição sobre ideologia de gênero? 

Sou contra! Educação de crianças e jovens é missão primordial da Família. Respeito todas as opções, mas não é função do Estado adotar ideologia de gênero.