Um dos deputados mais fiéis ao governador Carlos Moisés da Silva (PSL), o Sargento Lima (PSL) manifestou sua contrariedade com a atual gestão estadual durante a assembleia geral da Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc).
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Quando houve tramitação e discussão sobre o repasse aos poderes, o parlamentar chegou a ficar isolado, defendendo a proposta do governador de reter no Executivo R$ 400 milhões.
De acordo com sua assessoria, “agora, pautas regionais e classistas estão fazendo de Lima uma nova pedra no sapato da Casa da Agronômica.”
Na assembleia geral da Aprasc, o deputado Sargento Lima relatou a falta de atenção do Executivo às suas pautas: reposição de 37% aos praças (sem reajuste há cinco anos) e recuperação da rodovia no trecho da Serra Dona Francisca, que está em situação precária.
O parlamentar não se conforma com a falta de atenção a esses temas. Expôs:
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“Há três semanas fui falar com o governador sobre a reposição salarial. Na Agronômica, eu disse: 'Quero falar sobre este assunto.' A conversa foi interrompida pelo chefe da Casa Civil, Douglas Borba, que disse: 'Não vamos falar disso agora.'”
Lima relatou ainda que está tentando marcar reunião há três semanas e não consegue.
Também declara-se incomodado pela diferença de tratamento dispensado ao partido que elegeu o governador (PSL) em relação aquele dado ao MDB. Nesta semana, o chefe da Casa Civil esteve na Alesc. Reuniu-se com parlamentares do MDB e do PT, mas não visitou nenhum do PSL.