A  crise nacional registrada nas últimas semanas no Partido Social Liberal, o PSL do presidente Bolsonaro, também se agravou em Santa Catarina.

Continua depois da publicidade

O conflito mais visível acontece entre o governo do Estado e a bancada na Assembleia Legislativa. O PSL elegeu seis deputados, mas apenas o coronel Mocelin e Ricardo Alba continuam afinados com o governador Moisés da Silva. Os outros quatro manifestam-se fora da base, por discordâncias ideológicas, politicas e administrativas. A última deserção partiu do deputado Sargento Lima, que se julgou desrespeitado pelo governo e anuncio publicamente rompimento com forte manifestação na frente do Centro Administrativo na visita oficial do presidente Bolsonaro.

A mais contundente declaração contra o governador e o esquema do governo atual partiu do deputado Jessé Lopes, da região de Criciúma.

Ele dispara contra o presidente estadual, deputado federal Fábio Schiochet, qualificando-o de fantoche do governador.  Afirma que os dirigentes eleitos pelo PSL foram todos demitidos no Estado para nomeação de comissões provisórias indicadas pelo governador, em função de seu projeto de reeleição em 2022. 

Estabelece uma vinculação entre estas ações do PSL, executadas pelo presidente Fábio Schiochet, e a crise nacional, revelando que estas operações estariam sendo orientadas pelo presidente Luciano Bivar.

Continua depois da publicidade

Jessé Lopes está fazendo campanha pela destituição de Fábio Schiochet e apoiando a deputada federal Caroline de Toni, do oeste catarinense, para assumir o comando do PSL em Santa Catarina.

As críticas do deputado estão sendo veiculadas pelas redes sociais sob o título “A lamentável situação do PSL em Santa Catarina”.