O ex-senador Paulo Bauer está sendo denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ele é acusado de receber R$ 11,8 milhões de propina para favorecer um grupo em atividades no Senado, entre 2013 e 2015.

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Paulo Bauer está estudando o conteúdo da denúncia com seu advogado José Eduardo Alckmin, de Brasília. A primeira medida a ser tomada é a impetração de um habeas corpus para suspender a tramitação da denúncia. Após, decidirá se emitirá uma nota ou declaração sobre a denúncia.

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O ex-senador estranhou a iniciativa da Procuradoria da República em São Paulo, alegando que há um pedido no gabinete do ministro Edson Fachin, do Superior Tribunal Federal (STF), feito pelo MPF de Brasília, de anulação da delação premiada que acusa o ex-parlamentar pelo recebimento da suposta propina. Esse pedido, segundo o ex-senador, está para ser despachado pelo ministro na 2ª Turma do Supremo.

Paulo Bauer diz que nada ficou provado sobre a suposta propina e que invocará o requerido pelos procuradores de Brasília para provar sua inocência.

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A denúncia foi tema polêmico antes e durante a campanha eleitoral de 2018. O comitê de Bauer atribui a essas notícias os prejuízos maiores sofridos em sua candidatura ao Senado naquele ano.

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