O deputado estadual Leonel Pavan(PSDB) emitiu “nota de esclarecimento” sobre a operação realizada na manhã desta quarta-feira em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Estado pela Polícia Federal. 

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Informa que as buscas “nada tem a ver com a atividade parlamentar ou pessoal do deputado e se limitaram a um computador e documentos da mesa de um funcionário que estava à disposição do gabinete e já pediu desligamento”.

– Segundo informação, o caso é de ordem pessoal e profissional do ex-funcionário – acrescenta a nota.

O gabinete de Pavan fica localizado no térreo do Palácio Barriga Verde, atrás da Mesa Diretora e do Plenário. Quando os quatro policiais federais chegaram no gabinete, ali já se encontrava uma funcionária que há 11 anos trabalha com o deputado Pavan. Ela costuma chegar todos os dias por volta das 6h. 

Os policiais chegaram às 6h43min, acompanhados de um oficial da Casa Militar da Assembleia Legislativa.

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Depois das 8h chegaram outras duas servidoras do gabinete.  As três informaram que os policiais permaneceram durante três horas consultando documentos na mesa de trabalho do delegado André Mendes Silveira, que há anos atua como assessor de Leonel Pavan. Tiveram acesso também ao computador do delegado.  Mas, de acordo com a versão das servidores, não levaram documentos ou computador.

O delegado André Silveira já enviou oficio ao deputado Leonel Pavan pedindo exoneração do cargo.  Ele estava à disposição e deverá retornar as atividades na Secretaria de Segurança Pública. Silveira foi Secretário de Segurança no governo Leonel Pavan.

Procurado pelo colunista, o delegado ainda não se manifestou e afirmou que está em conversa com seu advogado.