A seleção da Croácia entra em campo neste domingo com uma grande torcida.  Por muitas razões: é a grande novidade da Copa, jogadores guerreiros, de um país com pouco mais de 4 milhões de habitantes, pequena extensão territorial, um povo massacrado durante séculos e com apenas 30 anos de independência.

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Dubrovnik e Split são mais visitadas e conhecidas do que Zagreb. Tem uma natureza exuberante, águas cristalinas verde/azul e construções milenares. Fruto dos cruzeiros marítimos que incluem o Mar Adriático ou que saem do Mediterrâneo.  São mais de 800 cruzeiros que ali atracam. Passageiros que testemunham algumas das mais de 1.185 ilhas da costa, além de um número impressionante de veleiros até no inverno.  

A capital, Zagreb, fica no interior.  Tem um rico patrimônio e práticas exemplares de governo republicano.  A presidente mora num apartamento convencional,  sem palácios e mansões. Kolinda Gravar-Kitarovic, a primeira mulher presidente, brilhou na Copa. Viajou em voo comercial pago por ela, ficou na arquibancada com ingresso que comprou e mandou descontar dos salários os dias não trabalhados.  Brasil?…

O premiado escritor irlandês Bernard Schaw escreveu em 1929: “Se querem ver o paraíso na terra, venham a Dubrovnik”.

O cenário é de cartão postal, superconhecido. Muralhas que remontam aos séculos VIII e XVI, com suas torres e a grande fortaleza arredondada. Chegam a ter 25 metros de altura e até seis metros de espessura.  O interior tem prédios seculares com criativo artesanato, muita riqueza histórica e variada gastronomia. 

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A “Pérola do Adriático” tem a economia baseada no turismo. E incrementado pelas centenas de escalas de navios de cruzeiros.

A gravata é marca nacional. Tem mais de 500 anos. Os croatas iam para a guerra com echarpes adornando o pescoço.  As cortes de Luiz XIV adotaram o uso, aprimorando-o. Estava criada a gravata.

 

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