Brasilia, a Ilha da Fantasia, é também a capital da criativa perda de tempo e sugadora da economia nacional. Vem agora esta proposta esdruxula de criação do Ministério da Segurança Pública.
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Lideranças nacionais já se pronunciaram. Ficou claro: quem é a favor do ministro Sérgio Moro manifesta-se contra, até porque vai mudar a estrutura ministerial a pouco mais de um ano do governo, aumentar as despesas públicas e fragilizar o atual ministro da Justiça e da Segurança Pública. E quem é pela criação de mais este Ministério está na realidade procurando reduzir o espaço politico do ministro Sérgio Moro.
Ouvido pelo site O Antagonista, o líder do blog do PP, PMDB e Republicados, senador Esperidião Amin, também se manifestou com uma boa definição: “A recriação do Ministério da Segurança Pública passa a ser um assunto “politicamente instigante”, se o pleito partir de políticos identificados como “alérgicos” a Sergio Moro. É justamente o que está acontecendo.
“Aqui em Florianópolis, nós, os ‘manés’, aprendemos desde cedo a devolver carta anônima ao remetente. Pelo estilo, sentido e conteúdo, geralmente acertamos. Perceber o que fundamenta o pleito, quem está pedindo e anunciando, a pedido de quem e motivado por quem… Como disse um santo, não existe coincidência: é sempre obra de Deus ou de seu oponente”, comentou Amin, sem dizer o nome do santo. O senador acrescentou que a redução da criminalidade — indicada pelos dados de 2019 — é “contemporânea” à fusão das pastas da Justiça e da Segurança Pública.”
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