O futuro do governo de Santa Catarina começa a ser definido neste fim de semana. Domingo termina o prazo da lei eleitoral para a definição de candidaturas e alianças visando as eleições de outubro.
Cenário inédito registra-se este ano: os candidatos homologados nas convenções já realizadas receberam delegações para entendimentos com outras legendas. Nos últimos dias multiplicaram-se encontros e conversas sobre possíveis novas alianças.
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Até domingo serão realizadas várias convenções de partidos. Neste sábado, na Assembleia Legislativa, o MDB vai homologar a candidatura do deputado Mauro Mariani ao governo, e a aliança com o PPS que indicará a deputada Carmem Zanotto, do PPS, como vice. A candidatura do deputado Jorginho Melo, do PR, também deverá ser oficializada na convenção.
Se tudo isto for confirmado, o PPS e o PR darão a resposta nas convenções que realizarão no domingo aqui na capital.
O PMDB tem um impasse em relação a segunda vaga do senado. O ex-governador Paulo Afonso Vieira manteve sua postulação, já tem propaganda elaborada e enviou mensagem aos delegados dizendo que vai disputar o direito de concorrer ao Senado. O mesmo foi reiterado ontem em Brasilia pelo deputado Valdir Colatto. Ele também não aceita candidatura única de Jorginho Melo.
No domingo, em Blumenau, o PT homologa as candidaturas de Décio Lima ao governo e Lédio Rosa de Andrade ao senado. Muita expectativa também em torno da decisão da senadora Ana Amélia Lemos, do PP gaúcho de ser vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin. Este fato novo poderá ter influência nas coligações em Santa Catarina. A mais provável: uma aproximação entre o PP progressista de Amin e o PSDB de Paulo Bauer.
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Neste fim de semana estarei de plantão relatando nos meios digitais da NSC comunicação todos os fatos de interesse público.
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