Uma transformação excepcional na Unimed da Grande Florianópolis está evidenciada no “Relatório de Gestão” que a diretoria está enviando aos médicos e clientes. A cooperativa saiu de uma dívida milionária para uma realidade superavitária, bem estruturada com melhoria na qualidade dos serviços aos médicos e segurados.
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Mudanças radicais no comando se deram, a rigor, em apenas três anos. Quando o cardiologista Theo Bub assumiu a presidência, em 2015, a Agência Nacional de Saúde classificava a situação desta Unimed como “grave”, com índice 4,60. A última avaliação, de 2019, define a gestão financeira como “boa”, com índice de 7,66.
Há quatro anos, a dívida com os bancos era superior a R$ 152 milhões. Está hoje em R$ 40 milhões. O número de funcionários caiu de 1,7 mil em 2015 para mil neste ano. Com outros cortes, compliance e medidas de controle, as despesas administrativas, que eram de 13,1% da receita há quatro anos, estão hoje em 8,3%. Para completar o coroamento da boa governança, as provisões exigidas pela ANS pularam de R$ 18 milhões em 2015 para mais de R$ 140 milhões neste ano. O Conselho de Administração teve corte de seis membros e a diretoria perdeu dois titulares.
Durante o período, o número de médicos cooperados caiu para 1,5 mil e hoje é superior a 1,8 mil. Com um detalhe: a consulta, por exemplo, que estava em apenas R$ 42 e causava descredenciamento, hoje está em R$ 72 e atrai novos especialistas. O esforço do presidente Theo Bub e sua diretoria agora é elevar a remuneração até o fim do ano para viabilizar a melhoria na qualidade da assistência aos mais de 200 mil clientes.
A Unimed cobre hoje 65% da população de 17 municípios da Grande Florianópolis.
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