A Arquidiocese de Florianópolis terá neste final de semana dois eventos religiosos que movimentação os católicos, com a instalação solene do tribunal arquidiocesano de duas causas de beatificação em seu território.                    

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Será o início dos inquéritos acerca da vida de santidade do jovem florianopolitano Marcelo Henrique Câmara e do Pe. Léo Tarcísio Gonçalves Pereira. A Congregação para as Causas dos Santos concedeu no ano passado o chamado “nihil obstat” para cada uma das causas, que garante não haver obstáculos por parte da Santa Sé para a abertura delas.

O próximo passo é a instalação de dois Tribunais Diocesanos, um para cada uma das causas, que deve investigar e reunir as provas testemunhais, documentais e examinar os escritos dos Servos de Deus, presidida pelo Arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck.

A arquidiocese divulgou nota com mais detalhes: “Para a causa do Pe. Léo, a instauração vai ocorrer neste sábado (7), às 15h, na Comunidade Bethânia, em São João Batista, seguida da celebração da Santa Missa. A comunidade terapêutica do local é um dos frutos do padre dehoniano, famoso por sua irreverência em palestras e entrevistas nos meios de comunicação nacionais, e guarda os restos mortais do Servo de Deus.   Já no dia 8 de março, domingo, será a vez da abertura da fase diocesana do processo de beatificação do jovem Marcelo Câmara, com a instauração do Tribunal às 15h, no Santuário Sagrado Coração de Jesus, nos Ingleses, em Florianópolis, seguida pela Santa Missa e a transladação dos restos mortais do jovem. Exumados do cemitério do Itacorubi, os restos mortais serão trasladados ao santuário onde Marcelo era catequista e ministro extraordinário da Sagrada Comunhão.
 

As celebrações contarão com a presença do postulador romano Paolo Villota, que foi postulador também da causa de Santa Dulce dos Pobres.

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Na Arquidiocese de Florianópolis, somente Santa Paulina pertence ao rol dos Santos: ela foi beatificada em 18 de outubro de 1991, em Florianópolis, e canonizada em 19 de maio de 2002, no Vaticano, pelo Papa João Paulo II.”