O ex-governador Raimundo Colombo confessou, durante entrevista coletiva em Lages, onde teve lançada sua candidatura do Senado, que chegou a examinar a hipótese de não renunciar e permanecer no governo até o fim do mandato. Avaliou diversos cenários e decidiu, então, aceitar o desafio da disputa.
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Ele declarou-se mais aliviado após a renúncia, pois não terá as mesmas responsabilidades de governar o Estado. Falou dos momentos difíceis causados pela maior crise financeira deste século e dos problemas graves que enfrentou.
Voltou a lamentar a burocracia estatal, que impede a conclusão de obras de grande interesse público, citando o exemplo do Hospital e Maternidade Tereza Ramos de Lages, um de seus sonhos durante os 7 anos de mandato. Mas informou que as obras físicas estão em fase final e que espera trabalhar pela inauguração do novo anexo.
Colombo também lamentou que o Fundam-2 não será mais aplicado em Santa Catarina. Mas reiterou seu empenho em que, em algum momento da história futura, o projeto possa ser executado.
Indagado sobre o projeto nacional, que suspendeu em função das denúncias dos diretores da Odebrecht e do grupo JBS, afirmou: “Eu procurei esclarecer tudo. Segundo fator foi a crise. Não adiantava estar dando palestras pelo Brasil e o barco afundando aqui. Concentrei aqui nos números e na relação política.”
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