O advogado Osmar Nunes Junior é o mais novo desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Tomou posse durante prestigiada solenidade no auditório ministro Teori Zavascki. Representa os advogados dentro do critério do quinto constitucional.
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Com larga experiência na advocacia catarinense, em particular, na região de Balneário Camboriú, o novo magistrado completa o quadro do Judiciário, que agora conta com 94 desembargadores. A vaga permaneceu aberta durante mais de dois anos, em função do litígio judicial envolvendo a nomeação do advogado Alex Santore, depois anulada.
Durante a posse do novo magistrado, um dos temas de maior preocupação no Judiciário relaciona-se com a situação explosiva do sistema prisional do Estado. Em recente reunião o juiz João Marcos Buch, que enfrenta uma situação grave em Joinville, alertou para o agravamento do cenário.
Recordou: “Desde a última reunião conjunta, realizada em junho de 2018, percebemos que não houve muitos avanços. Estamos novamente aqui para cobrar uma solução do governo estadual para os nossos pleitos. Não podemos esperar mais tempo, pois algo precisa ser feito de imediato”.
Já o desembargador Leopoldo Brüggmemann, presente na reunião e integrante de um grupo de trabalho, revelou que o sistema prisional tem um déficit de 5 mil vagas. Conta hoje com 17 mil vagas, mas tem 22 mil presos.
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O juiz Marcos Buch enfatizou na reunião que ficou demonstrada a gravidade da situação, advertindo a importância de sensibilizar o governo estadual sobre o risco de colapso no sistema carcerário em Santa Catarina.
Energia
Engenheiro Cleverson Sieverdt, o presidente que profissionalizou a Celesc Distribuição e deu a ela projeção nacional, está atuando no grupo Ascensus, empresa com sede em Joinville que atua em quatro áreas: comércio exterior, construção civil, finanças e energia. O slogan da empresa na internet: “a melhor solução para negócios internacionais”.
Celesc omissa
Prefeitura de Nova Veneza lançou nota oficial criticando a Celesc Distribuição. Contratou obra no bairro Bortolotto, que exigia mudança na rede elétrica. A Celesc exigiu pagamento antecipado para executar o serviço e a prefeitura fez o crédito de R$ 82.311,31. Mas a Celesc até hoje não agiu. O prefeito Rogério Trito criticou: “Estamos cansados de buscar a solução. Todos os trâmites legais foram feitos pela prefeitura. Pagamos adiantado e não temos o serviço”.
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