A Organização Catarinense de Limpeza (Orcali) comemora esta semana 50 anos de atuação em Santa Catarina. Fundada por Herculano Silveira e José Carlos Bezerra, é administrada e cresceu desde 1994 sob a liderança do administrador Ricardo Kuerten Dutra, funcionário da empresa desde 1984. Nestes 24 anos, a empresa de prestação de serviços e segurança passou de 500 para 6 mil o número de funcionários. Está presente em 200 municípios catarinenses. Atua apenas no Estado, sendo a primeira e a mais antiga.
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O que falta para melhorar o segmento de prestação de serviços?
O nosso segmento depende muito das empresas. Para isso é preciso a recuperação da economia para melhoria da qualidade.
Os contratantes de serviços hoje são mais exigentes?
Constato que sim. Tanto nas empresas quanto no setor público há visível melhoria dos serviços, com qualificação dos profissionais. Exige-se mais e cobra-se mais.
O recrutamento hoje é mais fácil do que ontem?
É muito flutuante. Quando há maior demanda de mão de obra existe mais qualidade. No outro lado, quando a economia está mal, contrata com mais facilidade, mas não tem onde colocar os colaboradores. E isto atinge o salário pago.
O que falta para melhorar o setor?
A legislação corresponde bem. O que falta é fiscalização do poder público sobre as empresas sérias que cumprem seu papel e punir as outras, que são clandestinas. Elas não têm responsabilidade nem com os empregados e nem com os órgãos públicos.
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Existe clandestinidade aqui em Santa Catarina?
Muito, demais! Para se ter uma ideia, perdi uma concorrência aqui na Justiça Federal para uma empresa do interior do Paraná. Quando eles foram notificar a empresa, que não cumpria o contrato, não acharam nem a sede. Era totalmente clandestina. A atuação clandestina de empresas de serviços é grande em Santa Catarina e no Brasil. O poder público tem dados para acabar com isso, até porque a lei permite o combate à ilegalidade.