Os centros de eventos de Balneário Camboriú e de Canasvieiras, em Florianópolis, devem ter edital de concessão ainda em 2019. Nesta quinta-feira, na Rádio CBN Diário, a presidente da Santur, Flávia Didomenico, explicou que os técnicos estudam o melhor termo de referência para lançar o edital.

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O de Balneário Camboriú foi inaugurado sem elevador e ar-condicionado, mas os políticos oportunistas encontraram tempo de colocar seus nomes na placa, no final do governo Temer.  Uma vergonha.

O do norte da Ilha de SC, chamado de Luiz Henrique da Silveira, está ocioso e já precisando de manutenção. Em São José, na Arena Multiuso, um elefante branco. Raros são os eventos, fios foram furtados e a prefeitura, corretamente, também vai repassar à iniciativa privada. Não é expertise do Poder Executivo administrar esses imóveis. Que os governos foquem naquilo que é essencial e seu dever constitucional: saúde, segurança pública e educação.

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Na verdade, houve um erro de planejamento quando da ideia das construções de arenas no governo Luiz Henrique da Silveira. Elas foram construídas sem planejamento. Sem estudo de demanda e perfil para a região. O de Canasvieiras precisou refazer o projeto, o de São José vive mais fechado do que aberto. E o pior. Na Grande Florianópolis não há um ginásio ou arena habilitado para receber um jogo da Superliga de voleibol em condições descentes.

Para uma partida de final de competição, a única alternativa seria improvisar o ginásio do Instituto Estadual de Educação, na Capital. O colega da Rádio CBN Diário, Chico Lins, que trabalhou muito tempo em gestão de equipe de voleibol, lembra que não foram poucas as vezes que ex-prefeitos prometeram construir uma arena com capacidade de receber grandes jogos. Evidentemente que nada foi feito.

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Deficiência

O hoteleiro Estanislau Bresolin tem razão: “É muito centro pra pouco evento”.

Santur

A presidente da Santur, Flavia Didomenico, disse que concentrará esforços para a criação da Lei Estadual de Turismo e o Plano Estadual de Turismo. Afirmou que quer conhecer os números dos diversos segmentos e trabalhar com indicadores e em parceria com o Ministério do Turismo. Afirmou, ainda, que valorizará os projetos e os servidores do órgão.

O governador Carlos Moisés acerta em nomear um técnico sem vínculos partidários para comandar um setor que movimenta milhões na economia catarinense. De 2011 até o ano passado foram oito secretários. Não há projeto que resista com tanta quebra de continuidade. Agora, é dar tempo para o trabalho ser realizado e cobrar resultados.

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