O celeiro catarinense está abandonado pelo governo federal. O agronegócio está ameaçado pelos preços elevados dos insumos e pela precariedade da infraestrutura. O povo do oeste se mata em trabalhar, dia e noite, com sol e chuva, todos os dias do ano, para manter o Estado líder na criação de aves e suínos. Mas o governo central não está nem aí.

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A Ferrovia da Integração é um projeto que vem desde a década de 1980. Virou uma ficção. O Ministério dos Transportes nem fala mais sobre esta obra fundamental para o escoamento da produção do oeste.

O transporte aéreo mal atende o passageiros. Não há condições de viabilizar transporte de carga, pelas carências do aeroporto  de Chapecó.

A única via de abastecimento de milho do centro oeste é o sistema rodoviário, congestionado e precário.  A única estrada para transportar a riqueza  do oeste para o litoral é a BR-282, totalmente estrangulada. Projeto de duplicação continua no papel. Nem terceiras faixas constroem.

Os milhares de caminhões que trazem produtos da Argentina e do Chile passam pelo porto seco de Dionisio Cerqueira, tomam a BR-163 em direção a São Miguel do Oeste para seguir pela BR-282 ao litoral.

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A BR-163 está uma calamidade, denuncia documento da Fiesc, com base em estudo do engenheiro Ricardo Saporiti.

– A BR-163 é a pior rodovia federal existente em Santa Catarina – sentencia o deputado Marcos Vieira, que circula quase toda semana pela região. O DNIT prometeu melhorias, restauração, terceira pista- e deixa apenas uma buraqueira infernal.  Há anos a 163 está abandonada.

O problema das péssimas rodovias no Oeste não é apenas daquela laboriosa população. Tem que ser bandeira de toda Santa Catarina.

 

Curtas

* O ex-deputado Roberto Salum decidiu concorrer ao Senado pelo PMN. Uma gigantesca faixa anuncia o projeto no Majestic Hotel da Beira-Mar.

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* Câmara Municipal de Criciúma realiza hoje  sessão comemorativa dos 50 anos de fundação da Unesc. Começou como Fucri, no governo Ruy Hulse.

* Advocacia catarinense de luto pelo falecimento do exemplar profissional Ivo Pimentel Carioni. Na área pública destacou-se como diretor do Ipesc.

 

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