Cel. Araújo Gomes: “Quero uma polícia presente e protegendo o cidadão”

A Polícia Militar de Santa Catarina comemora hoje 183 anos. Fundada pelo coronel Feliciano Nunes Pires, tem um robusto saldo de serviços relevantes prestados à população catarinense. Os atos oficiais foram marcados pela Operação 24/1.000.

Confira entrevista com Coronel Araújo Gomes:

O que marca o aniversário da Polícia Militar este ano?
É preciso destacar, em primeiro lugar, que a PM está vivendo um de seus melhores momentos em termos. Somos uma polícia mais jovem – quase 50% do efetivo foi renovado nos últimos cinco anos -, mais qualificada com o ingresso de oficiais formados em Direito. Somos uma polícia mais inovadora do ponto de vista tecnológico e a que mais se integra à comunidade com projetos de prevenção.  Fizemos uma homenagem aos mortos em serviço, lembrando o caso da soldado Caroline, assassinada em Natal, por ser policial. Com uma reflexão: os policiais correm risco não apenas por estarem em serviço, mas por serem policiais.
 
E a Operação 24/1.000?
Ela foi deflagrada no aniversário da corporação, mobilizando mil policiais na Grande Florianópolis durante 24 horas.
 
As operações de prevenção e ostensivas continuarão?
É uma orientação do governador e virou diretriz da Secretaria. Polícia Militar e Polícia Civil têm conseguido baixar os indicadores de criminalidade violenta. Todas as modalidades de roubo e furtos estão em queda. A PM atuou nas ações de inteligência, prendendo lideranças, apreendendo armas, arsenais e drogas. A ordem é ir para cima da criminalidade, estar presente e visível ao cidadão. Buscamos objetivos bem definidos.
 

Quais são?
Reduzir a criminalidade violenta; diminuir nas pessoas o medo de se tornarem vítimas do crime e as consequências disso para a rotina delas; e a confiança na PM. É preciso que o cidadão confie na capacidade da polícia de prover sua segurança.
 
Que sonhos o senhor tem no comando?
Do ponto de vista filosófico, a pacificação do Estado. Ter no Estado um clima de real segurança e respeito às leis. Dar ao cidadão o direito de sair à noite, de trabalhar e se divertir. Na ausência de medo em deixar sua casa sozinha para visitar amigos e parentes, estacionar o carro em qualquer lugar com segurança. Do ponto de vista prático, resumo o sonho do comando no binômio “presentes e protegendo”. Quero que o cidadão sinta a nossa presença, mesmo quando não nos vê. E perceba que esta presença é protetora e para o bem dos cidadãos.