A Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis lançou nota oficial em que confirma a decisão de denunciar a greve convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Público (Sintraturb) ao Ministério Público Estadual. Quer a garantia de manutenção efetiva dos serviços  à população.

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A entidade condena o oportunismo da paralisação e enfatiza que esta nova greve é ilegítima e fere a Constituição por impedir o direito de ir e vir da população.

– A sociedade merece respeito e a ordem deve ser mantida-conclui.

 A nota tem o seguinte teor:

“Nota Oficial: Paralisação do Transporte Público Coletivo

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 A Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis recebeu com indignação a  decisão de convocação de paralisação, seguida de assembleia, promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis – Sintraturb para paralisação do transporte público coletivo nesta terça-feira (29), a partir das 8h.

É inaceitável que, diante da situação caótica vivenciada nos últimos oito dias, existem categorias profissionais que se aproveitam do caos instaurado para afrontar poder público e a população. A Prefeitura tem feito exaustivas negociações com os grevistas da manifestação dos caminhoneiros para garantir combustível para o transporte coletivo da Capital e, com essa paralisação intempestiva, coloca o cidadão de bem em estado de pânico, já que não pode abastecer o próprio veículo e tampouco dispor de um serviço público essencial (transporte público).

A CDL de Florianópolis entende que a paralisação não é legitima, visto que não foi anunciada com o mínimo de aviso-prévio de 72h, sem pauta objetiva para o ato, além de provocar desordem e prejuízos às pessoas, impedindo o direito constitucional e ir e vir do cidadão, – e àqueles que empreendem e geram renda e emprego na Capital. Essa é uma paralisação inoportuna, que se apropria de serviços essenciais para prejudicar toda uma cadeia produtiva. Por essa razão, ainda na noite de segunda-feira (28) a entidade protocolou denúncia ao Ministério Público de Santa Catarina – MPSC a fim de assegurar os direitos da coletividade já bastante sacrificados em função do grave cenário nacional.

A sociedade merece respeito e a ordem deve ser mantida.”

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