A Semana Santa deste ano de 2019 já faz história com esta crise registrada no Supremo Tribunal Federal, a partir da tentativa de censura prévia a imprensa dos ministros Dias Tófoli e Alexandre Moraes.

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A repercussão do inquérito e das medidas judiciais foi tamanha, e tão fortes e contundentes as reações, que o condutor do inquérito, ministro Alexandre Moraes, não teve outra alternativa senão revogar seus atos suprimindo a liberdade de imprensa.

A condenação das absurdas decisões começou pelos próprios colegas do presidente Dias Tófoli e do relator Alexandre Moraes, os próprios ministros do STF. E na medida em que o tempo ia passando maiores as críticas dos magistrados, advogados, parlamentares, membros do Ministério Público e representantes da sociedade civil.


O ministro voltou atrás no ato porque não tinha saída. O documento que cita Dias Tófoli já havia sido copiado e amplamente veiculado pelos órgãos de imprensa de todo o Brasil. Não havia espaços para contestar sua veracidade.

Além disso, quanto mais o processo de arrastava, mais o Supremo Tribunal Federal sangrava na opinião pública nacional, perdendo prestígio e fragilizando sua atuação.

A destacar neste triste episódio do Judiciário Federal as atitudes da Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, que assumiu legitimamente o papel de guardiã da Constituição ferida pelos ministros.

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O Brasil sai mais fortalecido desta conjuntura crítica. A cidadania falou mais alto. O combate à corrupção e a defesa da moralidade pública ganharam novos adeptos e saem vitoriosos.