Durante entrevista concedida à CBN Diário, o deputado Gelson Merisio, candidato do PSD ao governo, enfatizou que sua candidatura representa um rompimento com o sistema atual e que há anos vem enfrentando lideranças tradicionais.
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– Jorge Bornhausen, Eduardo Moreira e Júlio Garcia representam a velha política. Fui candidato combatendo a velha política. Jorge Bornhausen e Júlio Garcia não vão mandar nada no meu governo – destacou, depois de fazer comparativos com seu adversário, que segundo ele tem o apoio destas lideranças antigas do Estado.
Acusou também a campanha de Moisés de contar com “todo o apoio de lideranças do MDB”, que “vão tomar o governo de assalto”.
O candidato pessedista justificou as críticas que dispara contra o comandante Moisés, dizendo que “temos uma indústria de coronéis no Estado”, referindo-se ao fato de existirem apenas 47 coronéis na ativa e 267 na reserve. Afirmou que Moisés foi beneficiado com a a “lei pijama de ouro’. E defendeu mudanças na legislação para incentivar a permanência dos oficiais superiores na Policia Militar.
Merisio voltou a defender forte enxugamento da máquina pública e prioridade absoluta para a segurança pública, no combate direto ao crime organizado, e à saúde da população, com melhoria da gestão e mais recursos orçamentários. E reiterou que o Estado terá apenas 10 secretarias se for eleito.
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Ele considerou "um equívoco comparar Jair Bolsonaro ao comandante Moisés”, pois o presidenciável tem larga experiência parlamentar.
– No dia 28 de outubro o eleitorado tem que decidir sobre o melhor para o Brasil e para Santa Catarina – prosseguiu. Bolsonaro é o mais preparado para presidir o Brasil. E o 17 é o melhor para o Estado?
Relatou que preparou-se para ser governador e que há mais de dois anos tem equipes trabalhando em seu Plano de Governo.
O comandante Moisés participará da entrevista, também com 50 minutos, nesta sexta-feira, na CBN Diário, a partir das 9h.
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