A mais imprevisível das eleições em Santa Catarina nos últimos anos, a de 2018, vem com a marca de muitas surpresas, um tsunami. E uma constatação: o deputado Jair Bolsonaro fez barba, cabelo e bigode.

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Conquistou mais de 65,82% dos votos dos catarinenses, contra apenas 15,13% atribuídos a Fernando Haddad, do PT.

Os dois candidatos que vão disputar o governo no dia 28 de outubro apoiam Bolsonaro. Gelson Merisio, do PSD, já fechou com Bolsonaro, em declaração pública, e o comandante Moisés da Silva é o candidato oficial do PSL, o partido de Bolsonaro. 

Esperidião Amin, do PP, o senador eleito, é amigo pessoal de Bolsonaro há décadas e vota nele. Jorginho Melo, do PR, o segundo senador eleito, também declarou apoio a Bolsonaro no primeiro turno.

O deputado estadual mais votado é o vereador e professor Ricardo Alba, de Blumenau, com 62.762  votos, também filiado ao PSL.

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O segundo candidato mais votado à Câmara Federal é Daniel Freitas, jovem empresário de Criciúma, com 142.571 votos.

Um resultado impressionante, que provocou inesperada derrota do MDB – foi a do segundo turno -votação pífia do PT e redução da representação do PSDB. 

O eleitor catarinense deu seu recado a favor da mudança na representação política.  A renovação, com nomes totalmente novos na vida pública do Estado, é a marca desta eleição.

Uma lição política de civismo foi dada pelo povo catarinense. Tranquila, sem incidentes, de forma educada e ordeira, milhões cumpriram seu dever. Uma magnífica lição de Democracia.

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