O presidente Jair Bolsonaro já escreveu alguns capítulos na história do Brasil. O mais laureado foi escrito por sua vitoriosa jornada na disputa presidencial. Sozinho, sem partido, sem dinheiro, sem esquema, sem espaço na TV, sem mídia, sem sindicatos e sem caixa 2, venceu todos os adversários. Com uma adesão popular jamais vista no período republicano.
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Com ficha limpa expedida pelos ministros do Supremo Tribunal Federal manteve a coerência política do discurso de campanha sem se dobrar ao conhecido fisiologismo dos parlamentares, sem se curvar as pressões dos bandidos que continuam ocupando cadeiras na Câmara e no Senado e sem rebaixar-se aos poderosos da imprensa que o atacaram e o difamaram durante décadas.
Projetou-se como um dos poucos líderes a enfrentar manipulações de uma esquerda jurássica inexistente no resto do mundo, de contestar criminosas doutrinações ideológicas nas escolas, de atacar com firmeza a corrupção que dominou a administração pública. Acrescente-se um Congresso que pouco produz, que trabalha mais para seus interesses e que está desconectado da sociedade e se verá o filme da desesperança. Pior: o espectro de adversários políticos e de inimigos que criou ao longo da carreira é muito mais numeroso.
Previsível, assim, que a força do sistema político viesse com tudo sobre seu governo logo após a posse. Não deu outra. Não há precedente na história de outro presidente que tenha sido tão massacrado em tão pouco tempo. Mas, o presidente, seus filhos e alguns de seus assessores também colaboraram para a triste conjuntura em que vive o país.
O presidente continua no palanque, preso a um lamentável varejo, sem projeto, com governo sem comunicação. E o capital político acumulado vai se esvaindo para batalhões de descrentes e desesperados.
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Com Bolsonaro

O publicitário Wilfredo Gomes participou em Dallas, no Texas, das homenagens ao presidente Jair Bolsonaro. Foi um evento restrito com cerca de 100 pessoas. Entre os convidados do Brasil estava o governador João Dória. O presidente falou do esforço para melhorar as relações com os EUA e motivou os empresários para novos investimentos.
O ministro Paulo Guedes falou sobre as oportunidades do “novo Brasil” e a possibilidade de aprovação da reforma previdenciária em 60 dias. Lá estavam também os empresários catarinenses Jaime de Paula, Jorge Freitas e Alexandre Fernandes.