A derrota do Brasil para a seleção da Bélgica representou a vitória do jogo em equipe, da atuação esportiva solidária sobre a atuação individual.

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O selecionado brasileiro venceu as seleções anteriores por jogadas individuais de seus melhores talentos. Viu-se muito mais o espírito do jogo solidário de seleções que chegaram às oitavas de final.

Ou era um lance inesperado e criativo de NeymarJr. ou um chute preciso de um Coutinho. 

Na derrota de hoje ficaram visíveis erros primários nos simples passes dos jogadores brasileiros. Ficou mais que evidente as jogadas individuais de Neymar.

Só no segundo tempo, Neymar perdeu, justamente por prender demais a bola esquecendo seus companheiros, oito vezes a bola.

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É um craque, sem dúvida. Mas ficar com estas frescuras de levar cabeleireiros franceses para exibir aquele topete amarelo ridículo nada tem a ver com a prática futebolística. É apenas exibicionismo e dinheiro jogado fora.  Faltou um pouco de humildade do jogador paulista.

O Brasil perdeu, também, porque enfrentou uma seleção de excelentes jogadores, tanto na defesa como no ataque. Numa avaliação geral viu-se duas seleções de talentosos jogadores, com a diferença de que a Bulgária não se intimidou pela expressão do futebol brasileiro, partiu para a ofensiva, jogou essencialmente em equipe e conseguiu o resultado pretendido, num  esquema tático competente.

A seleção volta mais cedo para casa. Que fiquem as lições sobre os erros cometidos para que tenham algum efeito pedagógico não só para o futebol, mas para todas as práticas desportivas e a vida em comunidade.

 

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