O advogado Admar Gonzaga Neto, secretário-geral nacional da Aliança pelo Brasil, esclareceu fatos sobre sua presença no último fim de semana em Balneário Camboriú, que frequenta há três anos e o noticiário sobre a criação do novo partido político.
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Ali conheceu alguns empresários responsáveis pela Casa do Bolsonaro durante o período eleitoral. Como esse grupo empresarial tinha interesse em instalar a Casa da Aliança, convidaram Gonzaga para trabalhar junto no projeto, o que vem acontecendo.
O evento do dia 31 de janeiro foi organizado por uma Congregação de Igrejas Evangélicas, que convidaram Admar Gonzaga para participar. Lá estavam os prefeitos Mário Hildebrandt e Fabrício de Oliveira, o secretário nacional da Pesca Jorge Seif, a deputada federal Caroline de Toni e o assessor Especial da Ministra Damares, Marco Vinicius.
Na ocasião, Admar Gonzaga ouviu várias manifestações de apoio às ações de criação da Aliança pelo Brasil. O advogado falou da alegria em ver a sociedade mobilizada. E registrou declarações de apoio à fundação do novo partido. Nenhum dos dois prefeitos assumiu compromisso de filiação, mas apenas de incentivar a fundação da nova legenda.
O ex-ministro acrescentou ter ouvido dos prefeitos "o apreço que tem pelo presidente Bolsonaro e, em face da identidade política, a informação de que estavam trabalhando em seus municípios para incentivar o apoio ao novo partido".
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— Estive com o ex-deputado Paulinho Bornhausen, um amigo de infância, como ocorre todo verão e ele me relatou que esses prefeitos poderiam concorrer pelo Podemos — assinalou Admar Gonzaga. — Disse-lhe, então, que não me cabia opinar em que partido esses prefeitos de filiariam e nem se futuramente eles se inscreveriam no Aliança. E acrescentei que registrara a melhor impressão dos empresários sobre os dois prefeitos, mas sem qualquer vinculação a criação do Aliança ao processo eleitoral de 2020.
Admar Gonzaga explicou, ainda, que o presidente Jair Bolsonaro tem manifestado desejo de que as novas filiações estejam desvinculadas de qualquer projeto eleitoral este ano. E que não houve credenciamento a políticos para coordenarem aliança em cidades ou regiões.
O Aliança pelo Brasil, segundo Gonzaga, acolherá todos os setores da sociedade "identificados com os valores políticos do presidente Jair Bolsonaro, quais sejam, liberal na economia, e conservador nos costumes, com amor à Deus, à Pátria, à Família, à Ética na Política e à prosperidade com honestidade e respeito a coisa pública."