O atentado sofrido pelo deputado Jair Bolsonaro é o resultado de um clima de intolerância que vem se expandindo no Brasil nestes últimos anos, numa divisão da nação absolutamente inaceitável. O ataque ocorre na véspera das comemorações do Dia da Independência. Bolsonaro, com odiscurso de defensor dos símbolos nacionais, vê interrompida sua caminhada por conta de radicalismos condenáveis, merecedores do mais veemente repúdio de todas as instituições.

Continua depois da publicidade

As primeiras reações dos candidatos à Presidência e das autoridades conduz ao desarmamento de espíritos e pela prevalência da pluralidade com respeito às ideias divergentes. Mesmo que alguns tenham feito declarações formais, talvez até insinceras, o fato é que houve uma unanimidade na condenação do ato criminoso.

Digno da mais contundente repulsa são as manifestações odiosas que foram publicadas nas últimas horas nas redes sociais. Até aqui mesmo em Santa Catarina. Os autores estão identificados. Merecem investigação rigorosa e punição exemplar. As polícias Federal e Civil e a Justiça Eleitoral devem chamar estes criminosos para depoimentos. Confirmados os textos de incitação à violência, devem os autores julgamentos e condenações, medidas pedagógicas para evitar a repetição.

Sectatismos, fanatismos, ideólogos com ações doentias merecem ser banidos do convívio social. Para o bem da sociedade e da democracia.

Crescimento

Deputado Rogério Mendonça (MDB), primeiro parlamentar de Santa Catarina a lançar e defender a candidatura de Jair Bolsonaro, disse que o atentado em Minas Gerais é provocado por radicais de esquerda, “temendo vitória no primeiro turno”.  Peninha e Bolsonaro uniram forças desde que o deputado catarinense apresentou o projeto 3722, que altera o Estatuto do Desarmamento.  Nas quatro visitas de Bolsonaro a Santa Catarina, Mendonça foi o promotor e anfitrião.

Continua depois da publicidade

 

Repúdio

O presidente estadual do PSL, Lucas Esmeraldino, encontrava-se em Jaraguá do Sul quando foi informado do atentado contra Jair Bolsonaro. Repudiou com veemência o ataque e lembrou alertas que lideranças do partido fizeram ao candidato na última visita a Balneário Camboriú para o encontro dos gideões.

 

Leia outras publicações de Moacir Pereira