A presença de autoridades e de populares frustrou as expectativas dos assessores do novo governo catarinense. No plenário, reservado aos dirigentes de órgãos públicos, várias cadeiras vazias. No salão vermelho, dezenas de cadeiras também não foram ocupadas (foto). Presença majoritária de integrantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, fardados ou a paisana, dentro e também fora do Palácio Barriga Verde.

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Ausências

Veteranos políticos registraram que a posse da Carlos Moisés da Silva foi a que teve a menor presença de deputados estaduais no comparativo com outras solenidades de posse. Apenas 11 dos atuais 40 deputados estaduais e 11 dos novos 22 eleitos em outubro de 2018. Dos três senadores por Santa Catarina, apenas Dário Berger.

Ato único

A posse do novo governador quebrou duas tradições. A primeira, com a realização de dois atos, com a posse perante a Assembleia Legislativa e na sequência a transmissão do cargo na sede do Poder Executivo. A costumeira revista às tropas da Polícia Militar do Estado pelo novo governador, que se dava na frente da sede do Executivo, aconteceu no Palácio Barriga Verde. Este procedimento duplo se repetiu na posse de Jair Bolsonaro em Brasília.

Transmissão

A TV da Assembleia Legislativa anunciou que a posse do governador Moisés da Silva (PSL) seria transmitida ao vivo por um canal da NET. O sistema não funcionou por razões técnicas. A transmissão da solenidade pela TVAlesc, via Youtube, teve 320 acessos no momento em que o novo governador fazia seu pronunciamento.

Sander

O Oeste catarinense prestou na terça-feira (02) as últimas homenagens ao ex-prefeito de Chapecó Milton Sander, que faleceu no último dia do ano. Considerado o mais moderno e realizador dos prefeitos da cidade, promoveu sua modernização e desenvolvimento. Foi presidente da Fecam e deu projeção internacional na presidência da Confederação Nacional dos Municípios. Exerceu entre 1999 e 2003 mandato de deputado estadual. Era advogado respeitado e conceituado em toda a região.

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Totalitários

Do advogado Rogério Otávio Ramos sobre o boicote dos deputados da esquerda na posse do novo presidente da República: “A ausência da oposição (PT-PSOL-PCdoB) na cerimônia de posse revela, além do baixo nível ético e moral de seus políticos e simpatizantes, um absoluto desprezo pela soberania popular”. Autoritários, eles só reconhecem as eleições que eles ganham.

Deselegância

Deputados estaduais consideraram deselegante o discurso de despedida do ex-governador Eduardo Pinho Moreira (MDB). Não fez qualquer referência aos esforços dos deputados estaduais, que aprovaram em regime de urgência todos os projetos enviados pelo governador, em especial o Prefis, que garantiu o ingresso de R$ 70 milhões nos cofres do governo.

Curtas

*Joares Ponticelli (PP), prefeito de Tubarão, terra de Moisés da Silva, não compareceu à posse do novo governador. A prefeita de Maravilha, Rosimar Maldaner (MDB), terra da vice-governadora Daniela Reinehr, também não.

*O professor Willian Máximo assumirá a Assessoria de Imprensa da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Sustentável. Mais um representante de Tubarão no governo Moisés.

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