*Por Renato Igor, Interino
As operações policiais, quase que diárias, marcam o governo Eduardo Pinho Moreira (PMDB). A Polícia Militar está na rua sufocando as facções criminosas, principalmente em Florianópolis e Joinville. A estratégia é concentrar a ação nas chamadas manchas vermelhas – onde há maior incidência. Trouxe resultado. Desde o início do ano o viés é de queda de criminalidade, principalmente homicídio e latrocínio. A polícia está na rua, a criminalidade assusta.
Continua depois da publicidade
Ouvir do governador que segurança pública e saúde são prioridades é o que a sociedade quer ouvir- e é o que tem que ser feito. Fontes na cúpula de segurança informam que até se surpreenderam com a liberação de recursos para segurança pública. Na última semana, foram liberados mais R$350 mil para pagar diárias para os policiais militares. É dinheiro suficiente para manter esse ritmo de operações até o final de abril. Depois, novos recursos devem ser liberados. Aumentou o custo com diárias na PM. Com o aumento de operações e a concentração de esforços em Florianópolis e Joinville, há muito deslocamento de tropa e, por isso, a necessidade de pagar diárias.
– A questão é grana. Tendo dinheiro, nós vamos manter esse ritmo de operações – garantiu o coronel Araújo Gomes, que faz um excelente trabalho no comando da PM.
O aumento considerável de operações policiais é resultado, claro, do novo perfil de quem manda. A equipe comandada pelo secretário de segurança pública, Alceu de Oliveira Pinto Junior, o comandante-geral da PM, Cel. Araújo Gomes e o diretor-geral da Polícia Civil, delegado Marcos Ghizoni. É a fome com a vontade de comer.
Continua depois da publicidade
A equipe da SSP, motivada, e com perfil mais ativo e o governador, provável candidato em outubro, com interesse direto na redução da criminalidade no Estado. Caso continue o ritmo de queda de crime em Santa Catarina, Pinho Moreira chega muito forte em outubro e com algo a apresentar – a redução da criminalidade sob seu comando. O fato ganha força se feita a comparação com demais estados da federação onde o crime assusta de forma avassaladora – os casos do Ceará e Rio de Janeiro, por exemplo.
O problema é financeiro. Há fôlego na Fazenda para manter o ritmo atual? Mais operações, mais diárias, mais custos.
As frequentes e necessárias operações irão acontecer após outubro ou vão apenas até as eleições?