Raimundo Colombo (PSD) renunciou ao governo e Napoleão Bernardes (PSDB) deixou a prefeitura de Blumenau. Udo Döhler (PMDB) permanece no comando de Joinville e Luciano Buligon (PSB) continua prefeito de Chapecó. O cenário das eleições clareou um pouco, mas continua nebuloso e indefinido como em nenhuma outra disputa eleitoral.

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Faltando seis meses para as eleições, tem-se uma forte aliança, liderada pelo PSD, apoiando a candidatura ao governo de Gelson Merisio. Mas o partido está dividido. O ex-deputado Júlio Garcia está em franca oposição a Merisio. E o ex-governador Raimundo Colombo vem dando alguns sinais. De um lado, fala do projeto Merisio sem empolgação. De outro, fecha com Garcia quando diz que a coligação de Merisio “é um ajuntamento politico”.

Por isso, está sendo considerada imprecisa a atual correlação de forças, com a ampla aliança de Merisio numa margem; e na outra o PMDB e o PSDB isolados. Com alguma segurança, pode-se afirmar que este cenário não prevalecerá após as convenções.

Nos bastidores são cada vez mais claros os gestos de líderes do PMDB e do PSDB de um possível projeto comum. Já se especula até em chapas, como Eduardo Moreira (PMDB) ao governo e Napoleão Bernardes (PSDB) de vice; Paulo Bauer (PSDB) e Mauro Mariani (PMDB) ao Senado.

Merisio tem 10 partidos e o respaldo da bancada. Se melhorar nas pesquisas torna a candidatura irreversível. A conferir quando esta avaliação será decisiva para ele e os aliados.

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Imprevisíveis, também, os prejuízos do PT e das esquerdas de Santa Catarina com a prisão de Lula. Ficha suja e inelegível deixa os candidatos em Santa Catarina num inédito sereno em 35 anos de atuação.

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