As negociações entre o governo Moisés e os militares estaduais terminaram sem acordo e, portanto, o impasse continua, decorridos quatro meses de reuniões entre os dirigentes da Aprasc e Acors, o secretário da Administração Jorge Tasca e técnicos do grupo gestor.
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A Aprasc enviou oficio ao secretário comunicando a rejeição da proposta de reposição média de 17,5% e volta a insistir na elevação do índice para 22%. O documento assinado pelo presidente João Carlos Pawlick alega que o pagamento da reposição em cinco parcelas até 2022, vai neutralizar neutralizar o benefício proposto pelo governo pelos novos índices de inflação.
Enfatiza que os militares não recebem qualquer reajuste desde 2013 e que as perdas acumuladas são superiores a 40%. E alega, ainda, que a proposta do governo não respeita o limite de quatro vezes entre a maior e a menor remuneração do sistema de segurança pública do Estado.
Finalmente, o oficio da Aprasc destaca que o acirrar dos ânimos não afasta a Associação de restabelecimento de novas negociações com o governo do Estado.
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