A Diretoria da Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc), reagiu surpresa e indignada contra a decisão anunciada pelo líder do governo de que a incorporação da Iresa (Indenização por Regime de Serviço Público Ativo) só vai beneficiar os policiais civis. Querem que o benefício seja aplicado em todos os servidores da segurança pública. A Diretoria da Aprasc esteve reunida hoje com o líder do governo, deputado Mauricio Eskudlark, para reivindicar uma posição igualitária no projeto a ser enviado na próxima semana a Assembleia Legislativa.
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Nota divulgada pela Assessoria da Aprasc informa: “Ao promover a incorporação do Iresa só para os policiais civis, o Estado perde a oportunidade de acenar para todos os agentes de segurança pública, avalia o presidente da Aprasc, subtenente RR João Carlos Pawlick. “A Aprasc, que representa cerca de 14 mil associados, entre policias e bombeiros militares, exige respeito e tratamento igualitário”, destacou ele, cobrando a incorporação do Iresa também para os militares. “Temos policiais que, mesmo doentes, não tiram licença, pois sabem que perderão benefícios”, frisou ele.
Na reunião, o deputado Eskudilark ressaltou que a Policia Civil está sofrendo com problemas referentes à perda do Iresa na aposentadoria, mas entende a importância de atender toda a segurança pública. Ele se comprometeu em trabalhar pela incorporação do Iresa pela PC e militares de forma conjunta. Também irá articular uma reunião com o secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, para discutir o assunto, com a presença da Aprasc.
Participaram da reunião o diretor financeiro, subtenente RR Pedro Paulo Rezena, o coordenador de Comunicação, Arlindo Polli Neto, o diretor regional da Grande Florianópolis, soldado Walter Teixeira e advogado , Leonardo Borchardt.
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