A Diretoria da Associação de Praças da Policia Militar de Santa Catarina (Aprasc) esteve reunida nesta terça-feira (21) com o presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública, o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Koerich. Presentes, também, os comandantes da Polícia Militar, coronel Araújo Gomes, e do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Alexandre Vieira. 

Continua depois da publicidade

— A tropa perdeu a paciência — afirmou ao final do encontro o presidente da Aprasc, João Carlos Pawlick.

— Já não depende mais de mim ou da diretoria. Os bombeiros e os policiais militares estão indignados e querem ir para as ruas. Há seis anos sem reposição, a categoria já acumula 37% de perdas inflacionários e 40% no poder aquisitivo.

O diretor financeiro e administrativo da Aprasc, subtenente Pedro Paulo Rezena, disse que a diretoria ainda aguarda uma proposta ou reunião com o governador antes do dia 30 de janeiro.

— Caso não tenhamos um aceno, o caldeirão tem tudo para explodir.

Continua depois da publicidade

Além da reposição inflacionária, Rezena falou da preocupação com a Iresa e da contribuição com a nova lei da Previdência.

No próximo dia 30 de janeiro, a Aprasc realiza em Florianópolis uma assembleia geral, seguida de grande ato em frente ao Centro Administrativo, na defesa pela reposição inflacionaria. O presidente advertiu: 

— O governo tem até o dia 30 para praticar algum gesto. Depois, tudo pode acontecer.