A candidatura do deputado federal Esperidião Amin, do PP, ao Senado, juntamente com a do ex-governador Raimundo Colombo, do PSD, tendo o deputado Gelson Merisio (PSD) ao governo e João Paulo Kleinübing (DEM) na vice, é a última fórmula negociada entre os líderes do PP e da aliança liderada pelo deputado Merisio.
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Intensas conversas foram mantidas nas últimas 24 horas. Amin conversou quinta-feira (2) à noite com Merisio e líderes de seu partido. Voltaram a se reunir nesta sexta-feira às 8h da manhã na Assembleia. E continuaram no período vespertino.
No meio de tantas reuniões e confabulações surgiu a hipótese de uma ampla coligação entre PSDB, PP e PSD. Teria Napoleão Bernardes, do PSDB, ao governo, com Gelson Merisio (PSD) de vice e Esperidião Amin (PP) e Raimundo Colombo (PSD) ao senado.
A proposta, que tinha as bençãos do comando nacional tucano e de vários líderes do PSD, PP e PSDB de Santa Catarina não vingou. O senador Paulo Bauer não abre mão de sua candidatura ao governo.
No final da tarde, as conversas dos pessedistas com os tucanos foram interrompidas. Prosseguiram, então, os entendimentos entre o PP e o PSD.
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A última informação nos bastidores dava conta de que Esperidião Amin já concordara em abrir mão da candidatura ao governo e postularia ao Senado, restabelecendo a coligação do PP com o PSD e outros partidos.
Pediu, apenas, para uma consulta aos familiares e algumas lideranças.
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