Os senadores Esperidião Amin (PP) e Dário Berger (MDB) também votaram pela derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro no aumento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), elevando a dotação orçamentária em mais de R$ 20 bilhões ao ano.

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Líder do maior bloco no Senado, Amin justificou os votos e dos que o seguiram, com vários argumentos: 1. A decisão do Congresso Nacional não terá repercussão no Orçamento de 2020. A legislação impede que despesas adicionais  aprovadas no legislativo sem a respectiva rubrica orçamentária só são aplicadas no ano seguinte; 2. Uma parcela da população brasileira caiu da classe média para níveis inferiores; 3. A retomada do desenvolvimento não se registra na velocidade desejada; 4. O governo tinha uma proposta de acordo, mas foi muito lerdo na articulação e chegou tarde. 

O ex-governador esclareceu que o Palácio do Planalto terá agora nove meses para negociar uma alternativa com o Congresso Nacional. 

Amin identifica caminhos para solução: o judicial, com ação no Supremo Tribunal Federal, assinatura de Medida Provisória ou Projeto de Lei alterando a lei em vigor resultante da derrubada do veto ou o acordo com o legislativo. 

— É preciso considerar que nos últimos oito anos a realidade social no Brasil é muito pior.  Importante, portanto, a aprovação do BPC — afirmou o senador.

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