Encerrando a Convenção Estadual do PP, o deputado federal Esperidião Amin fez uma detalhada exposição sobre as conversações com o PSD de Gelson Merisio e as razões que o levaram a optar pela candidatura ao governo

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O ex-governador manteve as portas abertas:

– Não contribuiu para o fim do entendimento e farei todo o possível para que a separação não seja consumada. É um desperdício não estarmos juntos.

Entre os motivos alegados para fugir do acordo com o PSD, Amin lembrou um fator eleitoral decisivo: as pesquisas eleitorais, em que ele é o líder na disputa ao governo.

Amin afirmou que o cumprimento do acordo não foi possível “não por desejo ou interesse pessoal, mas para dar uma resposta ao partido”.

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– Se você não pode ser meu candidato a vice, não posso negar ao meu partido o direito de disputar o governo. Nós não descumprimos o acordo. Queríamos e queremos a aliança com o PSD – relatou o deputado.

Destacou os exemplos que o antigo PDS deu no governo do Estado e como “a maior e melhor escola política de Santa Catarina”:  “Fomos e somos exemplo de zelo pelo dinheiro público. Corrigimos o erro e temos compromissos apenas com nosso povo”.

– Aceito a candidatura ao governo para fazer o diferente e o moderno prosseguiu.  As coisas boas que fizemos precisam ser renovadas.

E concluiu dizendo que Santa Catarina tem tudo para ser o exemplo para o Brasil em saúde, educação, segurança pública e meio ambiente.

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Ausências

A Convenção Estadual do PP estava mais animada do que a do PSD.  Entre alguns fatos, a registrar que o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, não se pronunciou. Ele era um dos principais fiadores do acordo do PP com o PSD de Merisio.

Nenhum dirigente ou líder do PSD, PSDB e outros partidos esteve presente na convenção do PP.