O futuro de Santa Catarina começou a ser definido, em eleições anteriores, durante a campanha eleitoral, teve visibilidade no período de transição e ganhou consistência a partir da posse do novo governador.
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Este ano, pelo inesperado do fenômeno Bolsonaro, que acabou elegendo Moisés da Silva, pelo cenário politico e administrativo, só será clareado a partir da próxima sexta-feira, quando tomarão posse os 40 deputados estaduais. E, como menor intensidade, com a postura dos 3 senadores e dos 16 deputados federais.
A primeira mudança está no perfil ideológico da Assembleia, renovada em 55%, com 22 dos 40 deputados iniciando atividades.
O parlamento terá seis novos deputados de direita, todos filiados ao PSL. E já demonstraram disposição de luta politica. Há anos que a Assembleia tem o predomínio dos deputados de esquerda, na maioria dos pronunciamentos sem contestação da direita.
As bancadas do MDB, PSD, PSDB ficaram menores. O PCdoB está fora, enquanto PV e PRB terão um representante. A maior conquista, sem dúvida, é do PSL, que não tinha deputados e agora terá seis.
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Dúvidas que fevereiro vai esclarecer as relações dos deputados com o governador. Como votarão os deputados depois que Moisés da Silva metralhou seus indicados em cargos do Executivo?
Ignorado na eleição da Mesa, sem articulação política, poderá enfrentar resistências e crises já na reforma administrativa.
Visitante ilustre
Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, Dom Murilo Ramos Krieger, encontra-se em Santa Catarina, visitando familiares e amigos. No fim de semana, foi homenageado pelo ex-presidente da Fiesc, Glauco José Corte, amigo de décadas, presentes a esposa Silvia, o advogado Guido Locks e esposa, a professora Maria de Lourdes, irmã do bispo catarinense.