Fato político singular está marcando o primeiro ano do novo governo estadual. Pela primeira vez, as sete principais federações do setor produtivo posicionam-se claramente contra a decisão “por convicção pessoal” do governador de aumentar em 17% a alíquota do ICMS sobre os defensivos agrícolas. 

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Reunido em Florianópolis, o Cofem (Fiesc, Fecomércio, Faesc, Facisc, FCDL, Fetrancesc, Fampesc) decidiu enviar ofício ao sr. Carlos Moisés da Silva apelando pela manutenção dos incentivos fiscais, o que na prática representará sancionar o projeto 236, aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa, suspendendo a vigência do reajuste tributário até 31 de agosto de 2019.

O setor produtivo considera a isenção dos incentivos “fundamental para a produção no campo”. E a isonomia tributária, pois o benefício é concedido aos agricultores do Paraná e do Rio Grande do Sul.

“A reconhecida produtividade agrícola catarinense está associada à adoção de tecnologias como essa”, destaca o documento.

A pergunta que não quer calar sobre esta desgastante e improdutiva polêmica: os “ecochatos”, os desinformados os ambientalistas de araque e os governistas acham mesmo que os 160 países que importam aves, suínos, grãos de Santa Catarina, há décadas, continuariam comprando produtos envenenados? Eles não têm rigorosos controles sanitários?

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O que o governo quer mesmo é aumentar a arrecadação.

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