O relator do processo que enquadra o ex-presidente Lula, do PT, na Lei da Ficha Limpa, impugnando sua candidatura, ministro Luiz Roberto Barroso, ofereceu voto contundente pela negativa do registro. Enquadrou o ex-presidente na lei eleitoral impugnando sua pretensão e também proibiu participação na propaganda eleitoral.

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O segundo voto foi dado pelo ministro Edson Fachin, que fez um verdadeiro malabarismo para votar a favor do prisioneiro de Curitiba.

O ministro catarinense Jorge Mussi deu o terceiro voto, contra o registro da candidatura de Lula. Foi didático e brilhante na fundamentação pela inelegibilidade do ex-presidente, em face de duas condenações por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

O quarto voto partiu do ministro Og Fernandes, também pela impugnação da candidatura de Lula. 

Manifestações de indignação contra o ministro Edson Fachin foram veiculados nas redes sociais de Santa Catarina com críticas fortes a Fachin.

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O experiente e conceituado advogado Luiz Carlos Nemetz, de Blumenau, fez a seguinte declaração:

Passei a vida estudando Direito. Não sou leigo. Só tenho um adjetivo para qualificar esse ministro Fachin no voto que garantiu ao condenado Lula um direito que não tem de seguir candidato: INDECENTE!

Esperou a hora certa para pagar a conta ideológica, travestindo-se de uma isenção mentirosa no passado,  apresentada em votos anteriores.  

Aguardou ardilosa e meticulosamente o momento certo para dar seu bote.

O Brasil está aparelhado. Nunca vi um malabarismo jurídico tão INDECENTE!  Luiz Carlos Nemetz.

 

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