Na noite de terça-feira, PM usou bombas de gás para desmobilizar bloqueio em Biguaçu. Foto: Marco Fávero/NSC Total
Continua depois da publicidade
A greve dos caminhoneiros entra nesta quarta-feira no décimo dia, desarticula todo o sistema produtivo catarinense, traz prejuízos bilionários, afeta a vida de milhões de trabalhadores. Mas começa a perder força, começa a ser questionada pela ação de infiltrados e marginais nos bloqueios e há indicativos que termine esta semana aqui no Estado.
Uma ação articulada entre órgãos de segurança estaduais e federais está resultado na liberação de áreas bloqueadas que impedem a passagem de caminhões tanque e carretas transportando mercadorias.
A Polícia Militar opera comboios nas estradas estaduais. Já realizou mais de 400 destas operações em todo o Estado. A Polícia Rodoviária Federal e tropas do Exército atuam no desbloqueio das estradas federais.
Duas situações já foram identificadas: a primeira, marcada pela presença de grupos radicais infiltrados, que nada tem com os caminhoneiros, com ações violentas e até atos criminosos. Isto ocorreu pela manhã no oeste, a tarde no Terminal da Petrobrás em Biguaçu e ontem no inicio da noite na BR-101 sul, em Imbituba, com atos de violência contra caminhões em Nova Brasilia, Imbituba. A segunda, pela ausência de pauta entre os manifestantes. O movimento é difuso.
Continua depois da publicidade
O Conselho das Entidades Empresariais de Santa Catarina emitiu nota dando integral apoio as autoridades nas medidas para restabelecimento da ordem no Estado. Destaca que os prejuízos se sucedem, tornando-se insuportáveis para as famílias catarinenses e para o setor produtivo.
Entre as principais cidades, a situação mais grave e que provoca mais transtornos à população ocorre aqui na Capital, em função da greve do transporte coletivo. Mais uma paralisação que recebe o mais veemente repúdio da população e revela outra seu caráter oportunista, ilegítimo e partidário.
Aqui em Santa Catarina, nos três níveis, o que se registrou foi uma “reação morosa das autoridades” como destacam em editorial na edição de hoje os veículos impressos do grupo NSC.
– Santa Catarina convive com outra falta, responsável direta pelo prosseguimento das calamidades já registradas: de atitude enérgica das autoridades – sentencia.
Continua depois da publicidade
Energia agora anunciada pelo próprio governador Eduardo Pinho Moreira ao fazer pronunciamento dando um “basta” na situação.