Empresário e advogado, Jonny Zulauf, de São Bento do Sul, está há mais de 30 anos na Facisc e há pouco mais de um ano preside a Federação.

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Confira a entrevista:

Qual a avaliação da Facisc sobre a conjuntura nacional?

Ainda estamos na expectativa de definições. A insegurança quanto a questão política nacional afeta o investidor, que continua aguardando a aprovação da reforma da Previdência. Isto atrasa o desenvolvimento do Brasil como um todo.

E como reage a economia catarinense neste cenário?

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Temos indicadores positivos, mas eles começam a sofrer desgaste, levando à frustrações. Não temos a economia nacional reagindo como esperando. Infelizmente, não?

A causa é só a reforma da Previdência ou há outras decepções?

Principalmente a não aprovação da reforma da Previdência. Esta indefinição cria reservas por parte dos investidores. O ânimo de hoje já não mais o mesmo de ontem.

O que a sociedade precisa fazer para que a reforma seja aprovada?

Pressionar os políticos e nossos interlocutores junto ao governo para que isto aconteça. É preciso derrubar o corporativismo que trava todo o processo da reforma.

O que os empresários da Facisc acham dos 100 dias do governo Bolsonaro?

Ainda na expectativa. Não vemos nada de concreto. Nem a nível federal e muito menos no estadual. Algumas iniciativas positivas, mas falta empenho pela reforma. 

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E este início do governo Moisés da Silva?

Por enquanto, arrumando a casa. Nada foi realizado!