A Procuradoria da República no Distrito Federal requereu à Justiça Federal de Brasília a condenação de Glenn Greenwald e os outros seis denunciados na Operação Spoofing. São acusados da prática de 126 condutas criminosas, quando invadiram o Telegram, permitindo ilícitos definidos na legislação brasileira.

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São 126 vítimas das invasões que o Ministério Público Federal apontou na denúncia. O grupo invadiu contas de autoridades em aplicativo de conversa. Além de Glenn Greenwald, também foram denunciados Thiago Eliezer Martins Santos, Luiz Henrique Moliçao, Gustavo Elias Santos, Danilo Cristiano Marques.

"A Procuradoria pede a condenação, nos termos do art. 29 do Código Penal Brasileiro, por praticarem, possibilitarem e concorrem para a consumação de 126 condutas tipificadas no art. 10 da Lei 9.296/96 e de 176 vezes pelas condutas tipificadas no art. 154-A, §3º com a causa de aumento de pena prevista no §5º, III e IV do Código Penal Brasileiro, nos termos do art. 69 do CPB", escreveu o MPF.

Segundo a denúncia, Glenn Greenwald "auxiliou, incentivou e orientou, de maneira direta, o grupo criminoso".

Inexplicável e triste para a Democracia Brasileira foi a posição do presidente da Câmara Federal. Juntou-se a Lula e petistas para se solidarizar com o norte-americano.

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Maia chegou a afirmar que "a denúncia contra o jornalista Glenn Greenwald é uma ameaça à liberdade de imprensa". Os atos praticados por Glenn em nada tem a ver com restrição à liberdade de imprensa. 

Tente algum brasileiro agir desta forma nos Estados Unidos ou qualquer outra nação civilizada e terá resposta contundente. Só no Brasil ministros, deputados e lideranças dão proteção e manifestam solidariedade a Glenn.