Está marcada para hoje, às 16h, o encontro dos dirigentes da Associação dos Atingidos pela Demarcação dos Terrenos de Marinha na Trindade com o Procurador Regional da República em Santa Catarina, Darlan Dias.

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Na pauta, a insegurança vivida por milhares de famílias aqui na ilha de Santa Catarina após a nova demarcação feita pelo Serviço do Patrimônio da União sobre as propriedades enquadradas nos chamados terrenos de marinha.

A nova demarcação está sendo considerada absurda e totalmente fora dos parâmetros da legislação. Só na Trindade estão quadradas mais de 4 mil propriedades. Há casos de famílias residentes há 30 e 40 anos, com escritura pública, agora colocadas em risco pelo SPU.

As regiões da Daniela e do Carianos também foram abrangidas pela nova demarcação.  O número de donos de imóveis há décadas também é considerado elevado.

Segundo a Associação, 37 mil proprietários de imóveis em Florianópolis estão diretamente afetados por lei de 1831. Diz: “O governo federal está se valendo dessa lei para confiscar e enquadrar esses imóveis como terras da União ou terrenos de marinha.”

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Isto significa que, na prática, os proprietários dos imóveis incluídos na demarcação de terras homologadas pela União terão que recomprar cerca de 83% do seu próprio patrimônio após serem notificados.

A nova demarcação inclui até dezenas de condomínios e prédios de apartamentos na região da Trindade, além de órgãos públicos, como as unidades do Corpo de Bombeiros e da Policia Militar.

O problema está sendo avaliado também no Congresso Nacional, com várias propostas sobre este instituto dos terrenos de marinha, considerado obsoleto, injusto e inexistente na maioria dos países.

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