A última reunião do sistema Fiesc revelou dois cenários singulares sobre a economia e a conjuntura política em 2019. A melhor notícia vem com o aumento do otimismo da maioria da população com a eleição de Jair Bolsonaro. No último Ibope, o novo presidente conta com a aprovação de 3/4 dos pesquisados. Quer dizer: a escolha do ministério, sem troca-troca da velha política, com nomes de expressão profissional, ganhou o aplauso da população.
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Bolsonaro vive o período de lua de mel, muito comum entre a eleição e a posse dos governantes. O setor produtivo está animado, a área de serviços vibra com perspectivas de vendas neste fim de ano e as expectativas são as melhores possíveis.
O problema é que o novo governo terá que enfrentar terríveis desafios. O primeiro está no aparelhamento do Estado pelas esquerdas, com tendências de colocarem armadilhas ou se jogarem contra os projetos de reconstrução nacional.
Para manter os índices atuais, Bolsonaro terá que aprovar a reforma da Previdência em seis meses, como alertou o diretor da CNI, José Augusto Fernandes durante palestra na Fiesc. Não só isto. Também a aprovação pelo Congresso Nacional das medidas de redução da dívida e do deficit público. Questões impopulares que exigirão sacrifícios.
A indústria catarinense vive uma de suas melhores fases, com inovação e conquista de novos mercados, destacando-se no Brasil. A conferir o que ocorrerá no plano nacional. E, sobretudo, como será o governo Moisés da Silva, até agora uma grande incógnita. Blindado e isolado, vinha preocupando. Agora, já começa a assustar muita gente.
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