O novo ano está começando com cenários nebulosos em relação às eleições para o governo do Estado e a Presidência da República. A rigor, nem as candidaturas estão definidas. O quadro está totalmente aberto.
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Há fatos que podem alterar radicalmente as sucessões estadual e federal. O primeiro será no dia 24 de janeiro, quando o TRF de Porto Alegre deverá manter a condenação do ex-presidente Lula, tornando-o inelegível. A partir daí expectativas sobre o destino dos eleitores: migração para Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT) ou nova alternativa?
Em fevereiro, o governador Raimundo Colombo anuncia viagem à Espanha. Há lideranças no PSD contestando esta iniciativa. Se acontecer, Santa Catarina saberá se a transição será tranquila ou conflituosa.
Fato que ajudará a clarear o horizonte virá em março, quando a legislação abrirá uma janela para troca de partidos. Em seguida, abril novas importantes decisões, a começar pela anunciada renúncia de Raimundo Colombo.
Imprevisível, também, o que vai acontecer com os delatados e denunciados na Lava-Jato. Além do governador Raimundo Colombo, que depende das investigações no STJ, há outros nomes aguardando decisões.
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Assim, o ano começa com indefinições de candidaturas, de alianças partidárias e de decisões judiciais e políticas que podem alterar completamente a correlação de forças e as possibilidades eleitorais.