Santa Catarina não tem mais adolescentes aguardando, na rua, por vagas de internação no atendimento do Sistema Socioeducativo, além de ser um dos poucos Estados sem superlotação em suas unidades. A conquista inédita foi alcançada por meio do trabalho de articulação entre o Ministério Público de SC, o Tribunal de Justiça e o Governo do Estado. No início de 2018, havia mais de mil adolescentes em conflito com a lei, do sexo masculino, nas filas de espera para internação. Ao longo do ano, por meio da atuação em parceria das instituições, bons resultados começaram a surgir, com a fila diminuindo progressivamente.

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Atualmente, há apenas um pequeno número de adolescentes nos Centros de Atendimento Socioeducativo Provisório, aguardando vaga de Centros de Atendimento Socioeducativo. A legalidade da internação em Unidade provisória até que se obtenha vaga em uma definitiva já foi reconhecida pelo TJSC. Entre as atividades que contribuíram para a redução da lista de espera estão a inauguração de um novo Centro de Atendimento Socioeducativo em Criciúma e o aumento do número de vagas do Case de São José com uma nova gestão, o que ampliou o sistema.