O Ministério Público de Santa Catarina obteve, em segundo grau, a condenação de Lédio Gerhardt, ex-vereador de Biguaçu, por ato de improbidade administrativa. Segundo a denúncia, ele exigia o repasse mensal de R$ 1 mil do assessor parlamentar Esiel Silva Amaral para mantê-lo no cargo comissionado. O salário de Esiel, na época, era de R$ 1.767,18. Na ação, a 3ª promotoria de Justiça da Comarca de Biguaçu relata que a cobrança de parte do salário do assessor parlamentar se tornou pública em 2011, dois anos e cinco meses depois de nomeado, uma gravação de Esiel exigindo receber a remuneração integral foi tornada pública por um jornal local. No dia seguinte à divulgação da gravação, o assessor parlamentar foi exonerado. A pena aplicada por unanimidade pela Primeira Câmara de Direito Público do TJSC foi de multa de 20 vezes os valores recebidos em vista da divisão do salário do assessor, suspensão dos direitos políticos por três anos e proibição de contratar com o poder público pelo mesmo prazo. A decisão ainda é passível de recurso.

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