No Brasil, são cerca de 100 milhões de cães e gatos enjeitados e não há lares para todos os que nascem. A castração é uma garantia de que o animal não irá mais reproduzir e gerar filhotes, além de trazer uma série de benefícios para eles. Nas fêmeas, reduz em 90% a incidência de câncer de mama, de ovários e útero, entre outros. Nos machos, previne o câncer de próstata e de testículo, reduz os hormônios masculinos, tornando-os menos propensos a brigas por território e disputa pelas fêmeas. Também ajuda a reduzir fugas e deixa a urina com menos odor.

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Há 21 anos trabalhando com esse tipo de procedimento, a veterinária Kátia Chubaci decidiu ir para as ruas. Montou uma verdadeira clínica volante num ônibus e percorre as comunidades mais carentes (e, por consequência, com um número maior de animais de rua ou nas ruas) e oferece a chamada castração social (a um custo bastante acessível), possibilitando a diminuição da reprodução. Segundo ela, o trabalho das ONGs que resgatam animais está dando resultados, também porque as pessoas estão mais conscientes dos benefícios da castração.

O controle de natalidade está intimamente ligado ao controle de zoonoses, como raiva, leishmaniose, escabioses (sarna), verminoses e leptospirose e compreendendo isso estamos protegendo não só os animais, como nossa própria saúde. Foi exatamente o que aconteceu no início dessa semana nos Ingleses em que o Castrabus atendeu a muitas famílias com seus animais, graças apoio do Supermercado Angeloni. Que venham outros bairros.

Conheça o projeto Adote um Amor, que divulga os animais de Santa Catarina que foram abandonados ou maltratados e estão em busca de um lar.

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