“Depois da tempestade vem sempre a bonança” (Mt 10,16-23).
Longe do texto bíblico atribuído ao apóstolo Mateus, essa frase vale como estímulo para que percebamos os ensinamentos de uma tempestade e como podemos e devemos nos preparar para enfrentar a próxima e evitar muitos sofrimentos. Estas bocas de lobo, cujas fotos recolhi ao longo do tempo aqui na coluna, são exemplos práticos de como cuidamos mal de nossas ruas, de nossa cidade.
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Claro que, ao pagarmos corretamente os impostos, entendemos que cabe ao poder público cuidar das ruas, cuidar da cidade, mas está mais que claro que esperar isso, em sua plenitude, não é possível. Se cada um ajudar a cuidar de sua rua, das calçadas e bocas de lobo que dão acesso às galerias pluviais, mantendo-as intactas e principalmente limpas, mais chances teremos de evitar as enchentes e portanto sofrimentos e perdas materiais e espirituais.
Sei que esse exemplo pode parecer minúsculo diante dos grandes problemas que pudemos constatar, por exemplo, nas últimas chuvas que caíram por aqui, mas devemos começar pelo básico, pelo minúsculo, pela consciência que abrange o todo. Pensem nisso, e compartilhem ideias básicas e simples como essa e cada vez mais a frase atribuída a Mateus será verdadeira.
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